sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Criança e fé - a educação e a prática religiosa


O Natal, em si, é uma data religiosa. E todo brasileiro sabe que a religião por aqui é muito diversa: católicos, judaístas, umbandistas, evangélicos, espíritas, budistas, testemunhas de Jeová, Mórmons, islamitas...

Fé e educação travam embates há muito tempo. Isso porque um lado defende o ensino da religião nas escolas como “formação integral da pessoa” e o outro lado define que, em razão da diversidade cultural religiosa aqui existente, o ensino de religião deve ser facultativo, assegurando qualquer tipo de discriminação (como se a palavra preconceito tivesse morrido junto com o latim, mas isso é outra história...).

Pois bem, opiniões sobre ensino religioso e diferentes cultos à parte, o assunto é extenso e não cabe aqui fragmentá-lo em suas profundas e diversas ramificações. Apenas aproveitamos este momento de festa cristã e lançamos 4 perguntas relacionadas a criança e fé para 2 leitores de religiões diferentes e obtivemos os depoimentos abaixo.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Natal e o verbo “comprar” – consumismo na infância


Além de ser o mês de uma grande festa cristã, dezembro também é conhecido como o mês do trânsito caótico, dos shoppings lotados, do comércio “bombando” e das crianças gritando “eu queroooo!”.

Os programas de TV infantis bombardeiam as crianças com inúmeros produtos de lançamento. Segundo a Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), o setor espera faturar R$ 3,94 bilhões ao final de 2012 e a indústria nacional será responsável por 60% dos brinquedos vendidos no Brasil.

Não há dúvida de que existe uma linguagem subliminar dirigida aos pequenos. Nos últimos anos, os verbos “comprar” e “ter” ganharam mais espaço na linguagem infantil. Mas será que as crianças realmente precisam de tudo o que pedem, especialmente nesta época de Natal?

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A difícil volta ao trabalho - Parte 1


Passado o romance que envolve a maternidade, desde os meses de gestação, nascimento e amamentação, chega o terrível momento de decidir aonde deixar aquela criatura doce, tão pequenina, capaz de fazer você se sentir a pessoa mais importante do universo por ser a responsável por cuidar e transmitir todos os seus valores para esse milagre que chegou à sua vida.

Muito bem... Vou dividir com vocês a minha experiência, muito dolorosa à época, mas que agora me faz enxergar que foi o melhor que eu podia fazer naquele momento.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Pedro ou Beatriz? - um leve e divertido guia sobre a chegada da maternidade e todas as transformações que decorrem dela


No dia 21 de novembro, a AG Book lançou o livro Pedro ou Beatriz?, um leve e divertido guia sobre a chegada da maternidade e todas as transformações que decorrem dela: mudanças no corpo, novos hábitos alimentares, sexo na gravidez, convivência com pets e outras tantas dicas. Escrito pela jornalista Michèle Melão, o livro é uma ótima leitura para as futuras mamães, com informações preciosas sobre a gravidez e a chegada do bebê.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O Lado B da maternidade

“Eu tenho um sol todos os dias dentro da minha casa”. É com esta fala de Talita, mãe do Pedro, 6 meses, que começa este post.

Um outro lado da maternidade existe e poucas mulheres se dão conta dele. Aqui vamos chamá-lo de “O LADO B DA MATERNIDADE”. Assim mesmo, com maiúsculas e em negrito.
O cenário é realmente muito bonito: um quarto todo fofinho, um bercinho azul ou rosa, bichinhos de pelúcia, fraldinhas bordadas, tudo combinando, cheiro de bebê por todos os lados. E você logo imagina que o mundo será esta calmaria celestial assim que o seu bebê nascer. Fica aqui um aviso: não será.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Nem chiclete, nem música chiclete - um olhar sobre a educação musical


Tem sido fácil observar que as chamadas “músicas chicletes” do momento são cantaroladas por crianças sem que seus pais fiquem preocupados com o fato. Pior ainda, os adultos acreditam que a mensagem ali contida não influenciará seus pequenos. Será?

A Lei nº 11.769, publicada no Diário Oficial da União no dia 19 de Agosto de 2008, decretou que todas as escolas públicas e particulares de ensino fundamental e médio teriam 3 anos para instituir o ensino musical na grade curricular. Muito bem, mas será que só a escola é a responsável pela educação musical do seu filho? Qual tipo de música que você ouve dentro da sua casa, do seu carro?

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Quem inventou que escola de ensino infantil é depósito de criança?



Com as mulheres se destacando cada vez mais no campo profissional, cresce o número de crianças que ingressam mais cedo no ensino infantil. Mas será que estas mulheres realmente sabem do papel que a escola tem na vida de seus filhos além dos simples cuidados básicos?

Com indignação, uma professora e coordenadora de educação infantil relatou na sua página do facebook um trecho do diálogo que ouviu no ônibus entre duas mães, uma delas disse: “prefiro deixar meu filho na escola pois a professora tem mais paciência”. Como?

Socializar, conviver com outras crianças, iniciar a alfabetização são razões um pouco mais contundentes para se optar a deixar uma criança na escola. No entanto, muitos pais adotam uma conduta passiva e enxergam a instituição de ensino como um depósito para seu filho ficar até ser “retirado” pela mãe ou pai na volta do trabalho – ou simplesmente porque a “paciência” em casa não pode ser exercida.

Não raro, professores e diretores têm reclamado desta postura que fica evidente em muitos aspectos, como por exemplo na falta de acompanhamento das tarefas diárias que são realizadas pela escola e registradas nas agendas dos pequenos.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Pequenas correções de gramática na infância: um grande negócio.


Com certa frequência, tem-se observado a passividade de muitos pais diante do aprendizado da linguagem oral  durante a infância. Até que ponto esta preocupação é relevante? Por que adotar algumas poucas regras gramaticais da Língua Portuguesa logo na infância?

É certo que muitos pais observam a fala dos seus filhos e, assim como eu, preocupam-se com o aprendizado da linguagem. Mas, infelizmente, encontrar pais assim não é algo frequente.

Aprender a falar corretamente logo na infância, sabendo ao menos as regras simples como o emprego do plural ou mesmo o uso das conjunções corretas em frases corriqueiras do dia-a-dia, não reflete apenas uma questão estética da linguagem oral. É mais que isso: uma questão da construção da clareza, da coesão, do entendimento.