Passado o romance
que envolve a maternidade, desde os meses de gestação, nascimento e amamentação,
chega o terrível momento de decidir aonde deixar aquela criatura doce, tão
pequenina, capaz de fazer você se sentir a pessoa mais importante do universo
por ser a responsável por cuidar e transmitir todos os seus valores para esse
milagre que chegou à sua vida.
Muito bem... Vou dividir com vocês a minha experiência, muito dolorosa à época, mas que agora me faz enxergar que foi o melhor que eu podia fazer naquele momento.
Eu era gerente de comunicação de uma empresa bacana, com um salário considerável e amava o que eu fazia. Nesse lugar no qual eu trabalhava, a maioria dos colaboradores era do sexo feminino e, portanto, gravidez era cenário comum.
Eu, na minha petulância em querer opinar sobre tudo, critiquei inúmeras vezes as amigas de trabalho que voltavam da licença maternidade e pediam demissão para ficar com os bebês. Eu falava: "Você tem certeza que vai largar o trabalho para cuidar da criança? Você é louca.... Logo cresce e você terá dificuldade para retornar ao mercado..."
Chegou o momento de eu querer engravidar. Foi difícil, muito tratamento, mas que resultou na maior felicidade da minha vida.
Sabe aquele ditado ..."Aqui se faz, aqui se paga"? O meu foi assim... "Aqui se fala aqui se cala."
A minha família reside distante de mim e a pessoa que trabalha em casa, de extrema confiança, ficou com medo de assumir a responsabilidade em cuidar de um bebezinho. Eu estava no terceiro mês de licença, a empresa tinha sido vendida e eles precisavam de mim para a transição.
Do outro lado o insensível sexo masculino. Sim, o meu marido. Ele é lindo, inteligente, a pessoa que escolhi para ficar comigo até o fim dos meus dias. Mas vai ter frieza e racionalidade assim lá na Conchichina. Ele me pressionava para retornar ao trabalho, dizendo que mulher em casa é oficina do diabo e que ele me queria de volta, trabalhando como antes, vida normal.
Mas gente, vamos concordar.... Que vida normal? Agora eu era mãe.
Entrei numa crise louca. Passei o terceiro mês da gestação amamentando e chorando o dia inteiro, pensando na ideia de deixar a coisa mais preciosa da minha vida nas mãos de pessoas que nunca vi, ou seja, em uma escolinha.
Para não cansar demais vocês, vou deixar para um outro capítulo como foi escolher a escola, a volta ao trabalho e a compensação que esse sofrimento me trouxe.
Até breve!!!
Patrícia de Andrade
Mãe da Eduarda, de 1ano e 4 meses
Muito bem... Vou dividir com vocês a minha experiência, muito dolorosa à época, mas que agora me faz enxergar que foi o melhor que eu podia fazer naquele momento.
Eu era gerente de comunicação de uma empresa bacana, com um salário considerável e amava o que eu fazia. Nesse lugar no qual eu trabalhava, a maioria dos colaboradores era do sexo feminino e, portanto, gravidez era cenário comum.
Eu, na minha petulância em querer opinar sobre tudo, critiquei inúmeras vezes as amigas de trabalho que voltavam da licença maternidade e pediam demissão para ficar com os bebês. Eu falava: "Você tem certeza que vai largar o trabalho para cuidar da criança? Você é louca.... Logo cresce e você terá dificuldade para retornar ao mercado..."
Chegou o momento de eu querer engravidar. Foi difícil, muito tratamento, mas que resultou na maior felicidade da minha vida.
Sabe aquele ditado ..."Aqui se faz, aqui se paga"? O meu foi assim... "Aqui se fala aqui se cala."
A minha família reside distante de mim e a pessoa que trabalha em casa, de extrema confiança, ficou com medo de assumir a responsabilidade em cuidar de um bebezinho. Eu estava no terceiro mês de licença, a empresa tinha sido vendida e eles precisavam de mim para a transição.
Do outro lado o insensível sexo masculino. Sim, o meu marido. Ele é lindo, inteligente, a pessoa que escolhi para ficar comigo até o fim dos meus dias. Mas vai ter frieza e racionalidade assim lá na Conchichina. Ele me pressionava para retornar ao trabalho, dizendo que mulher em casa é oficina do diabo e que ele me queria de volta, trabalhando como antes, vida normal.
Mas gente, vamos concordar.... Que vida normal? Agora eu era mãe.
Entrei numa crise louca. Passei o terceiro mês da gestação amamentando e chorando o dia inteiro, pensando na ideia de deixar a coisa mais preciosa da minha vida nas mãos de pessoas que nunca vi, ou seja, em uma escolinha.
Para não cansar demais vocês, vou deixar para um outro capítulo como foi escolher a escola, a volta ao trabalho e a compensação que esse sofrimento me trouxe.
Até breve!!!
Patrícia de Andrade
Mãe da Eduarda, de 1ano e 4 meses
Patricia de Andrade é jornalista e a primeira pessoa convidada a escrever neste blog.
A Paty é excelente em tudo que faz, não seria diferente na gravidez, sou fã dela.
ResponderExcluirMarcelo Salvo
Blog - Atitude Profissional
Olá Marcelo,
ResponderExcluirQue bom que visitou o blog. Sim, a Paty é uma pessoa especial e muito querida. abraço!
É Paty, como sempre você se mostrou corajosa e determinada.Mesmo que em frangalhos, pois acredito que tenha sido a decisão mais difícil da sua vida. Mas como você mesmo disse,sabe que tomou a decisão correta, a Dudinha está aí super esperta e feliz. Um grande beijo!!!
ResponderExcluirOlá Suzi,
ResponderExcluirQue bom que visitou o blog. Sim, Paty é muito especial. Abraço! Regiane