Com certa frequência, tem-se observado a passividade de muitos pais
diante do aprendizado da linguagem oral durante a infância. Até que
ponto esta preocupação é relevante? Por que adotar algumas poucas regras
gramaticais da Língua Portuguesa logo na infância?
É certo que muitos pais observam a fala dos seus filhos e, assim como
eu, preocupam-se com o aprendizado da linguagem. Mas, infelizmente, encontrar
pais assim não é algo frequente.
Aprender a falar corretamente logo na infância, sabendo
ao menos as regras simples como o emprego do plural ou mesmo o uso das
conjunções corretas em frases corriqueiras do dia-a-dia, não reflete apenas uma questão estética da linguagem oral. É mais que isso: uma questão da
construção da clareza, da coesão, do entendimento.